CHOQUE CARDIOGÊNICO
É uma das entidades hemodinâmicas mais temidas nas urgências cardiológicas. A despeito dos inúmeros avanços na compreensão da fisiopatologia do choque, e os novos recursos terapêuticos clínicos e cirúrgicos, o choque, principalmente o conseqüente ao infarto do miocárdio.
Caracteriza-se choque cardiogênico um distúrbio hemodinâmico agudo, apresentando hipertensão arterial sistêmica e pressão venosa central alta.
Diagnóstico clínico se baseia nos seguintes sintomas:
- pressão arterial sistólica inferior a 100 mmHg, na ausência de hipovolemia, aliada à oligúria (débito urinário < 20 ml/h).
- rebaixamento do nível de consciência
- confusão mental) sinais periféricos de hipoperfusão (extremidades frias e cianóticas)
Diagnóstico laboratorial
A incidência de choque cardiogênico nos infartos agudos varia entre 5 e 15% e a mortalidade intra-hospitalar chega a atingir 90%. O prognóstico a longo prazo dos pacientes que superam o choque cardiogênico não é bom pois o índice de sobrevida pós-choque em 1 ano e inferior a 10%.
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