Esperança para os casos mais graves:
São relativamente pouco os medicamamentos que agem contra tumores de mama triplonegativos, que não tem receptores de estrogênio, progesterona nem de HER2.Mas uma nova categoria de medicamentos, chamados de inibidores da enzima Poli(ADP-RIBOSE) Polimerase(PARP) pode mudar essa situação. Num estudo feito com pacientes de câncer em estágios avançados, o tratamento com inibidores da PARP, aliado à quimioterapia, aumentou em 50% o tempo de sobrevida: segundo os pesquisadores, é uma melhora espantosa, caso seja confirmada por novas pesquisas.
O segredo do diagnóstico:
Os fatores de risco clássicos do câncer de mama são histórico familiar, idade e existência ou não de filhos. Mas, uma grande revisão dos estudos conclui que, para obter a melhor estimativa de vulnerabilidade da mulher depois da menopausa, é bom examinar a densidade do tecido mamário. Sempre bom perguntar ao médico se o mamograma revela a presença de tecido denso. Esse aspecto é muito importante no diagnóstico.
Mais ajuda depois da recidiva:
Quando o câncer de mama volta, muitos médicos repetem o tratamento original. Hoje, as pesquisas mostram que isso pode ser um erro. Em estudo, 29 pacientes cujo câncer foi considerado metástico, fizeram a biópsia do tecido suspeito. Em 40% delas, o tumor apresentava mudanças importantes; em 20%, a diferença era suficiente para exigir troca de terapia.
Repensar na medicação:
Muitas mulheres que tomam tamoxifeno para evitar a volta do câncer de mama também podem tomar antidepressivos. Mas as descobertas mostram que o medicamento para o humor pode anular os benefícios do tamoxifeno no combate à doença. As pesquisas indicam que alguns antidepressivos atrapalham o funcionamento de uma enzima fundamental para ação do tamoxifeno.No estudo, o câncer voltou 16% das mulheres que tomavam tamoxifeno mais Prozac, Paxil e outros.
Uma descoberta surpreeendente e protetora sobre a dor:
Eis uma boa notícia para mulheres que sofrem com a enxaqueca: talvez seu risco de câncer de mama seja 26% menor, como indica um estudo multicêntrico com mais de 9000 mulheres. Segundo os cientistas, parece que as enxaquecas protegem as mulheres mesmo que ela tome remédios para prevení-las ou tratá-las.
sábado, 17 de outubro de 2009
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